Existe vida após agosto no Brasil
Agosto será decisivo para estabelecermos o que almejamos enquanto nação.
Mês de agosto chega com a expectativa de fortes emoções para o Brasil: o impeachment de Dilma, a efetivação de Temer e seus “engenheiros sociais” à frente do país, os Jogos Olímpicos e a votação de diversos projetos e reformas estruturais servirão como divisores de águas entre o Brasil que todos nós desejamos e o Brasil que só fica no papel.
No que tange às empresas, o momento é de acompanhar e compreender nitidamente as consequências dessa sucessão de eventos para o desempenho institucional. Afinal de contas, o período é de muita instabilidade político-econômica e todo cuidado com um processo de gestão estratégica adequado (Inteligência Competitiva + Planejamento Estratégico + Desempenho) é pouco.
Quanto ao governo, o momento é de efetivação de uma transição que se iniciou em maio e de concretização das negociações em torno de medidas que promovam o crescimento econômico, a justiça social e a retomada do moral e da moral em todos os níveis da Administração Pública federal.
Em relação à sociedade civil, o momento é de cautela e vigilância acerca de medidas que possam contribuir com a restrição de direitos e garantias fundamentais, bem como de acompanhamento de proposições legislativas que contribuam para o bom combate à corrupção, à transparência plena na Administração Pública e para a retomada de um processo de desenvolvimento em bases sustentáveis.
Em síntese, agosto será decisivo para estabelecermos o que almejamos enquanto nação, definirmos o que precisa ser feito para sairmos de onde estamos e chegarmos aonde queremos e seguirmos adiante com muita fé, dedicação e disciplina.
Fonte: Administradores.com
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