Um dos grandes dilemas em tomada de decisão é saber, exatamente, qual decisão tem que ser tomada. E para identificar a decisão que precisa ser tomada, é preciso saber fazer as perguntas certas. Porque de nada adianta uma solução genial para o problema errado.

Só que na escola a gente aprende exatamente o contrário: que o importante é saber responder – e não perguntar. Esse insight me veio quando eu pensava em como elaborar uma prova. Eu me perguntava quais eram os conhecimentos mais importantes do curso, os mais úteis, os mais difíceis.

Mas será que era eu que deveria fazer essas perguntas? E se eu pedisse aos alunos para escrever na prova o que deveria ser perguntado na prova? Será que a gente precisa ensinar a responder ou ensinar a perguntar.

Quando a gente sai da escola e se torna mais responsável por aquilo que aprendemos, quando a gente pode escolher o que vai aprender, por que é que continuamos com o mesmo modelo de quando tínhamos oito anos de idade?

Por que nos deixamos aprisionar em um eterno jardim de infância, mudando só um pouquinho a tabuada que decoramos? Será que não está na hora de passarmos para o outro lado e vermos de onde vêm todas aquelas perguntas?

Fonte: Administradores