Planejar ou não planejar, o que fazer?
Sempre estamos planejando, logo, todos temos alguma noção do que seja planejamento. Planejamos às vezes com mais detalhes, às vezes com rapidez, outras vezes com simplicidade e assim por diante. Outras vezes agimos sem planejamento algum. O que será melhor fazer?
Nossos planos nem sempre tem êxito, por vezes, por melhores que eles sejam, fracassamos. Um exemplo na música é a composição “Outra Vez” de autoria de Isolda e que seguramente é um dos dez maiores sucessos na voz de Roberto Carlos, a autora afirma: “Você foi o melhor dos meus planos e o maior dos enganos que eu pude fazer” percebe-se na letra que algum fator, que não sabemos qual, que por melhor que planejemos nossos planos podem nos levar ao fracasso por outro lado o planejamento é importante porque, em outra situação, pode contribui fortemente para o sucesso e dá algum controle sobre o futuro. Podemos então supor que empresas que planejam fracassam, ao passo que outras empresas que planejam tem sucesso, como também empresas que não planejam fracassam e tantas outras que não planejam tem sucesso. Existe uma força randômica que desconhecemos que determina o sucesso ou fracasso de um empreendimento, ou seja, navegamos em um mundo de incertezas.
Em um ambiente cada vez mais turbulento, as empresas necessitam utilizar mecanismos que as tornem capazes de lidar com as incertezas. A última década foi marcada por importantes e velozes mudanças no modo como clientes e organizações se relacionam, assim como na maneira pela qual as organizações trabalham internamente. O cenário de globalização e a competição em mercados complexos exigem mudanças nas organizações. Mudanças de objetivos, valores, missão e processos de trabalho.
A convivência com as mudanças virou rotina e paradoxalmente, para as empresas do Século XXI, mudar será uma constante. Assim, o processo de mudança é lei no contexto mercadológico, de forma que assistimos hoje a uma profunda transformação na natureza dos negócios e reforma das estratégias empresariais.
Vivemos em um mundo aonde só empresas que tragam mudanças e inovações em seu DNA sobreviverão e viver nessa nova economia é um desafio aonde o planejamento pode ser uma peça importante nesse novo contexto, mesmo quando as vezes não ter planejamento algum possa ser a grande estratégia da empresa pois ele esta de forma não deliberada na cabeça de seus dirigentes é o que vemos acontecer nas empresas do homem do baú, Silvio Santos, basta observar o que aconteceu recentemente na votação do Impeachment da presidente Dilma, aonde todas as outras emissoras insistiam em exibir o processo, enquanto isso o SBT por ordem direta de seu dirigente continuou com sua programação normal ganhando a audiência considerável de quem não estava interessado em ver politica…. isso tudo sem planejamento algum, simples assim!
Mas será que a falta de planejamento é sempre fator de sucesso? Se considerarmos as viagens espaciais com certeza a resposta será não. Veja o que aconteceu quando o homem chegou à lua, na década de 60 no século passado, existia infinitamente menos tecnologia do que há hoje, contudo tudo foi minimamente calculado, ou melhor, planejado. Hoje podemos até imaginar que do ponto de vista de planejamento viajar para outros planetas é relativamente fácil, so nós falta a tecnologia, mas os planos estão perfeitamente traçados e percebam o grau de complexidade envolvido nessa suposta viagem.
Planejar ou não planejar, eis a questão? Eu diria que um pouco dos dois, assim como na vida não existe formulas prontas aqui é um caso desses, e para terminar duas frases para nós fazer pensar: Lúcio Costa disse: “A única coisa do planejamento é que as coisas nunca ocorrem como foram planejadas” ou o que disse Jonh L Beckey “A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar” .E você, com quais dos dois vai ficar?
Fonte: Administradores.com
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